
O Ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, anunciou nesta sexta (27) que instruiu as Forças de Defesa de Israel (FDI) a desenvolverem um “plano de execução” contra o Irã, após intensos ataques de 12 dias entre os dois países. Durante este período, Israel destruiu vários alvos militares iranianos e bombardeou instalações nucleares do país.
Katz afirmou que o plano envolveria ações para “manter a superioridade aérea de Israel, impedir o desenvolvimento de mísseis e armas e responder ao apoio iraniano à atividades terroristas”. Ele chamou as operações contra o país de “12 dias de ação brilhante”.
Os ataques israelenses eliminaram as defesas aéreas iranianas e destruíram a produção de mísseis. Ele também mencionou que as FDI também conseguiram assassinar altos funcionários de segurança e cientistas envolvidos no programa nuclear do Irã.
“Um aviso à cabeça da serpente sem dentes em Teerã: a Operação ‘Leão em Ascensão’ foi apenas a prévia de uma nova política israelense — depois de 7 de outubro, a imunidade acabou”, prosseguiu o ministro da Defesa de Benjamin Netanyahu.

O comandante da Força Aérea de Israel, Major-General Tomer Bar, também abordou o controle aéreo como um componente essencial para a vitória em qualquer ação contra o Irã. Ele explicou que a presença aérea contínua sobre Teerã, com a capacidade de operar no espaço aéreo iraniano sempre que desejado, é fundamental para garantir a eficácia das operações israelenses e criar um impacto psicológico no regime iraniano.
“Se você me perguntar: ‘Comandante, qual é o elemento decisivo para a vitória? É Natanz? São 80 lançadores de mísseis terra-terra?’. Aeronaves sobrevoando Teerã sempre que quisermos — esse é um componente decisivo. Portanto, precisamos chegar lá e criar o impacto que os fará se sentir expostos e acabados”, afirmou.