VÍDEO – Deprimido, Bolsonaro chora copiosamente em culto evangélico

Atualizado em 24 de julho de 2025 às 12:58
Bolsonaro chorando em culto. Foto: Divulgação

O ex-presidente Jair Bolsonaro chorou copiosamente em um culto evangélico nesta quinta-feira (24), em Brasília, em meio às medidas cautelares impostas a ele pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Mais cedo, ele foi advertido pelo ministro Alexandre de Moraes quanto ao cumprimento das medidas.

O líder de extrema-direita, que está usando tornozeleira eletrônica, esteve acompanhado de familiares e aliados na Catedral da Benção, na região administrativa de Taguatinga. O ex-capitão chegou à igreja na companhia de seu filho mais novo, o vereador Jair Renan, do senador Magno Malta e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Ao ser abordado por jornalistas, o ex-presidente fez questão de se manter em silêncio, respondendo apenas: “Eu não vou falar, pelo amor de Deus”. Durante o culto, ele se manteve na primeira fila, levando as mãos ao rosto enquanto chorava.

Michelle falou brevemente com a imprensa e expressou seu desconforto com a situação. “A perseguição dói, a falta de liberdade dói. Dói não poder sair com a família, dói não poder ir ao McDonald’s com a minha filha e não poder chegar e pedir o pedido, ter que ficar no carro esperando porque temos que ter cuidado com a nossa segurança”, afirmou

Além da tornozeleira eletrônica, o ex-presidente foi proibido de fazer uso das redes sociais, tanto diretamente quanto por intermédio de terceiros, conforme o que foi estabelecido por Moraes. A proibição está vinculada ao risco dele continuar se manifestando nas plataformas digitais, o que poderia resultar em mais problemas legais.

Em sua decisão, Moraes reforçou que Bolsonaro não está proibido de conceder entrevistas a veículos de imprensa, mas a restrição às redes sociais continua em vigor. Para evitar o risco de ser preso por descumprir essa ordem, Ele tem optado por não se manifestar publicamente, evitando também declarações que possam ser repercutidas em plataformas de terceiros.

O ministro também foi claro sobre as consequências de um possível novo descumprimento da decisão: “Se houver novo descumprimento, a conversão [em prisão] será imediata”, declarou. A medida de cautela foi imposta após o ex-presidente ser investigado por envolvimento em tentativas de desestabilização do processo eleitoral de 2022, incluindo ações relacionadas ao uso indevido de redes sociais.

Guilherme Arandas
Guilherme Arandas, 27 anos, atua como redator no DCM desde 2023. É bacharel em Jornalismo e está cursando pós-graduação em Jornalismo Contemporâneo e Digital. Grande entusiasta de cultura pop, tem uma gata chamada Lilly e frequentemente está estressado pelo Corinthians.