
Os Estados Unidos mataram um dos líderes do Estado Islâmico (ISIS) durante uma operação militar realizada nesta sexta-feira (25) na Síria. A ação, conduzida pelas forças do Comando Central (CENTCOM), também resultou na morte de dois filhos adultos do comandante, ambos apontados como integrantes do grupo extremista.
O alvo era Dhiya’ Zawba Muslih al-Hardani, figura sênior do ISIS. Seus filhos, Abdallah Dhiya al-Hardani e Abd al-Rahman Dhiya Zawba al-Hardani, também morreram na ação. Segundo o CENTCOM, os três representavam uma ameaça direta às forças dos Estados Unidos, à coalizão internacional e ao novo governo sírio.

“Continuaremos a perseguir incansavelmente os terroristas do ISIS onde quer que eles operem”, afirmou o general Erik Kurilla, comandante do CENTCOM. “Eles não estão seguros nem onde dormem, nem onde se escondem.”
Apesar de manter cooperação com forças locais na Síria e no Iraque, operações terrestres dos EUA contra o ISIS têm sido raras. A ação mais recente ocorre semanas após a administração Trump anunciar a revogação da designação do grupo Hay’at Tahrir al-Sham (HTS) como organização terrorista estrangeira.
A ofensiva também vem após Trump assinar uma ordem executiva que encerrou formalmente as sanções dos EUA contra a Síria. A medida gerou críticas internacionais e levantou questionamentos sobre o novo alinhamento estratégico da Casa Branca no Oriente Médio.
Em maio deste ano, os EUA realizaram seis operações contra o Estado Islâmico, cinco no Iraque e uma na Síria, resultando na morte de dois militantes e na prisão de outros dois. Em março, outro líder do grupo, Abdallah Makki Muslih al-Rifai, foi morto em ataque aéreo.