EUA escalam discurso e tratam Maduro como chefe de cartel, ampliando briga com mais um governo latino

Atualizado em 27 de julho de 2025 às 14:25
Donald Trump e Marco Rubio, secretário de Estado dos EUA. Foto: Jim Watson/AFP

 

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela. Foto: reprodução

Assim como seu antecessor, o governo Trump reconhece o opositor Edmundo González como o verdadeiro vencedor do pleito. Desde janeiro deste ano, os EUA oferecem uma recompensa de R$ 150 milhões por informações que possam levar à prisão de Maduro, acusado de narcoterrorismo.

Apesar das críticas, Washington e Caracas mantêm canais de diálogo abertos. Recentemente, os dois países firmaram um acordo para a troca de prisioneiros, e o governo Trump autorizou a petrolífera Chevron, uma das maiores empresas do setor, a retomar suas operações na Venezuela.

Na última semana, autoridades norte-americanas se reuniram com María Corina Machado, principal líder da oposição venezuelana, para discutir uma possível “transição pacífica para a democracia” no país. O encontro reforça a estratégia dos EUA de pressionar por mudanças políticas na Venezuela, mesmo mantendo negociações pontuais com o governo Maduro em áreas específicas.