
As demissões na Globo ajudam a entender a guinada à direita de comentaristas que antes pareciam ‘neutros’, mesmo que a neutralidade não exista no jornalismo.
A imprensa está sob controle não só da velha direita antilulista, mas também do bolsonarismo e cada vez mais do sionismo.
E a Globo manda, pela GloboNews, mais um recado a todos os jornalistas da corporação, principalmente com a demissão de Daniela Lima.
Toda a mídia hegemônica prioriza a fidelização da audiência de direita e extrema direita. As corporações estão viciadas na dependência criada não só pelo ultraconservadorismo, mas pelo fascismo.
É essa audiência que vem prolongando a sobrevida das corporações analógicas na tentativa de transição para o mundo virtual. Vozes à esquerda devem ser caladas.
A Globo acelera a entrada de toda a organização no modo César Tralli das platidudes e das irrelevâncias. Que só comentem o que não precisa ser comentado.