Kamylinha Santos, primeira criança a aparecer nas gravações de Hytalo Santos, influenciador investigado pelo Ministério Público por exploração de menores, se pronunciou no Domingo Espetacular pela primeira vez após a prisão do famoso. A influenciadora foi adotada por Hytalo aos 12 anos, época em que já aparecia em vídeos com ele.
“Eu era fã dele quando ele morava lá em Cajazeiras”, explicou Kamylinha. “Eu sempre gostei de dança, sempre gostei de dançar. Então, eu postava vídeos dançando. Nunca teve negócio de exploração, nunca teve. Eu sou assim, eu gosto de dançar, entendeu?”
Ainda menor de idade, com 17 anos, Kamylinha acumulava mais de 11 milhões de seguidores em sua conta no Instagram que foi desativado pela da Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) do Ministério da Fazenda. Em nota, a secretaria explicou que a razão do bloqueio foi por se tratar de uma menor de idade fazendo publicidade de casas de aposta.
Ao completar 16 anos, a jovem colocou silicone nos seios. Em maio deste ano, ela chegou a anunciar que estava grávida de Hyago Santos, irmão de Hytalo Santos, mas sofreu um aborto espontâneo dias depois. Ainda com 16 anos, ela também foi emancipada, e seus vídeos ficavam cada vez mais sexualizados nas redes sociais.
“Eu gosto de viver minha vida. Eu só queria viver minha vida em paz com ele. Só”, continuou Kamylinha, em entrevista ao programa.
🚨AGORA: Kamylinha se pronuncia pela primeira vez após prisão de Hytalo Santos e Euro. pic.twitter.com/stN1kTb1Q5
— CHOQUEI (@choquei) August 18, 2025
Prisão de Hytalo Santos
Hytalo Santos foi detido em Carapicuíba (SP) junto ao marido, Israel Nata Vicente, também chamado de MC Euro. A prisão foi realizada por força-tarefa da Polícia Civil de São Paulo, em cumprimento a mandados expedidos pela Justiça da Paraíba. A operação contou ainda com apreensão de celulares, veículos e bloqueio de perfis em redes sociais.
As investigações contra o influenciador começaram em 2024, após denúncias do Ministério Público da Paraíba. O caso envolve suspeitas de exploração sexual infantil, adultização de menores e possíveis violações do Estatuto da Criança e do Adolescente.
As apurações são conduzidas por promotorias de João Pessoa e Bayeux, pelo Gaeco e pelo Ministério Público do Trabalho.
Segundo a decisão judicial mais recente, Hytalo e o companheiro permanecem em prisão preventiva. A Justiça de São Paulo confirmou a medida neste sábado (16), mantendo ambos sob custódia em presídio da capital paraibana.