O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apresentou crescimento expressivo em sua carteira de crédito desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Entre dezembro de 2022 e junho de 2025, os ativos da instituição saltaram de R$ 683,8 bilhões para R$ 888 bilhões, um aumento de 29,9%, equivalente a R$ 204,2 bilhões.
Os dados serão divulgados oficialmente na próxima quinta-feira (21), durante a apresentação dos resultados do primeiro semestre do banco, na sede da instituição, no Rio de Janeiro.
Para o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o resultado confirma a diretriz do atual governo de recolocar a instituição como protagonista no financiamento ao desenvolvimento econômico e social do país.
“O aumento nos ativos totais revela o compromisso do governo do presidente Lula de retomar o protagonismo da instituição, que tem como missão promover o desenvolvimento econômico, com ampliação de crédito para as empresas e negócios de todos os portes na economia brasileira, com sustentabilidade e compromisso social”, afirmou em entrevista à Folha.
O crescimento da carteira de crédito contrasta com a política adotada durante o governo anterior. Sob a gestão de Gustavo Montezano, o banco seguiu uma linha de desinvestimentos, com foco na venda de ações de empresas listadas na Bolsa de Valores. A estratégia reduziu significativamente o tamanho do banco.
Em dezembro de 2018, os ativos totais do BNDES somavam R$ 1,02 trilhão. Quatro anos depois, ao final do governo Jair Bolsonaro, em dezembro de 2022, esse número havia encolhido para R$ 684 bilhões.