
O Banco do Brasil denunciou à Advocacia-Geral da União (AGU) uma série de postagens com informações falsas que circulam desde o dia 19 nas redes sociais. Entre elas, está um vídeo publicado em 20 de agosto pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que afirmou a mais de 1,7 milhão de seguidores no YouTube que “o Banco do Brasil será cortado das relações internacionais, o que o levará à falência”.
O que está em jogo sobre Magnitsky, Moraes violador de direitos humanos e sistema bancário brasileiro.
Completo em:https://t.co/ywmNEDIxkm pic.twitter.com/e2E6o3ZK1y
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) August 20, 2025
Segundo informações do ofício divulgadas pelo Estadão, o banco também citou como autores de ataques o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) e o advogado Jeffrey Chiquini, que defende o ex-assessor da Presidência Filipe Martins.
O BB alega que as mensagens configuram crimes contra o Estado Democrático de Direito, contra a soberania nacional e o Sistema Financeiro Nacional. Além disso, alerta que publicações em plataformas como X, Instagram, Threads e YouTube podem gerar corrida bancária e risco econômico ao país.
Bolsonaristas atacam o Banco do Brasil, espalhando mentiras nas redes sociais. Seria inacreditável, se não fosse coisa dos apoiadores de Jair Bolsonaro, aquele que entrega o próprio país para se livrar da cadeia.
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) August 23, 2025
No documento, o BB destacou que clientes já pediram esclarecimentos devido ao temor gerado por informações falsas relacionadas à Lei Magnitsky, aplicada recentemente pelo governo Donald Trump. O banco citou o cancelamento do cartão internacional Mastercard do ministro Alexandre de Moraes, substituído por um Elo, como exemplo usado em narrativas distorcidas.
Neste sábado (23), os ministros Fernando Haddad e Gleisi Hoffmann apontaram que a campanha de desinformação é articulada por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).