
O advogado Luiz Felipe Pereira da Cunha, de 56 anos, que atuava na defesa de réus pela invasão aos prédios dos Três Poderes em 8 de janeiro, foi encontrado morto na manhã desta segunda-feira (8). De acordo com um parente ouvido pela imprensa, ele sofreu um mal súbito em sua residência. Com informações do Metrópoles.
Segundo familiares, a suspeita inicial é de que a causa tenha sido um infarto. O corpo do advogado foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames que deverão confirmar as circunstâncias da morte.
Cunha representava a ré Adalgiza Maria Dourado, de 65 anos, conhecida como “patriota”. Em abril, ele levou uma denúncia à Organização dos Estados Americanos (OEA) contra o ministro Alexandre de Moraes, alegando violações de direitos humanos contra sua cliente, que cumpria pena na Penitenciária Feminina da Colmeia, no Distrito Federal.

Em maio, após a denúncia apresentada à OEA, Moraes concedeu prisão domiciliar a Adalgiza. Na decisão, o ministro levou em conta a idade da ré, condenada a 16 anos de prisão, além de problemas de saúde relatados, como ansiedade e colesterol alto.
A morte de Cunha foi lamentada pela Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF). Em nota, a entidade afirmou que se solidariza com os familiares e amigos neste momento de perda.
“A OAB/DF e a Caixa de Assistência dos Advogados do Distrito Federal (CAADF) lamentam o falecimento do advogado Luiz Felipe Pereira da Cunha. Desejamos força, coragem e união aos familiares e amigos”, declarou a entidade.