Jair Bolsonaro pode confiar plenamente em Alexandre de Moraes. Ninguém duvida que o voto do relator, nesta terça (9), virá para condená-lo por tentativa de golpe de Estado. Jair sabe, portanto, exatamente o que esperar do ministro do Supremo Tribunal Federal. Ironicamente, ele não tem ideia da cor do coelho que está no mato daquele que se apresenta como aquele que quer o seu lugar, o governador Tarcísio de Freitas.
Para consolidar a sua candidatura à Presidência da República, Tarcísio vem se apresentando como um pastiche do padrinho. Questionou a credibilidade da Justiça (para um governador que precisa cumprir decisões judiciais e contratos, isso é preocupante), bateu no Supremo Tribunal Federal, chamou Moraes de ditador, incitou a turba contra as instituições.
Conta com ajuda de parte da imprensa e do mercado, que insistem em dizer que ele é moderado e tudo isso é tática. O que importa, contudo, é o efeito prático de nossas ações, não as intenções. E o efeito prático de atacar as instituições para amealhar votos é a mesma de bater nelas para se manter no poder perdendo as eleições.
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