
Quem vive pela espada, morre pela espada, dizia Jesus Cristo, segundo o evangelho de Mateus.
Charlie Kirk, ativista de extrema-direita dos Estados Unidos e aliado do presidente Donald Trump, morreu ao ser baleado no pescoço durante um evento na Universidade Utah Valley, nesta quarta-feira (10).
A informação foi confirmada pelo próprio presidente americano em uma rede social. Aos 31 anos, Kirk era uma das vozes mais influentes do movimento MAGA, conhecido por seu ativismo político criminoso. Ele era casado e deixa dois filhos.
Em abril de 2023, Kirk gerou polêmica ao declarar, durante um evento da Turning Point USA em Salt Lake City, que alguns homicídios com armas de fogo seriam “um preço aceitável” para garantir a proteção da segunda emenda da Constituição americana, considerada por ele essencial para a defesa contra governos tirânicos e para a manutenção de outros direitos fundamentais.
“Eu acredito que vale a pena. Vale a pena pagar o preço de, infelizmente, algumas mortes com armas a cada ano para termos a segunda emenda protegendo nossos direitos dados por Deus”, afirmou. A declaração foi registrada em vídeo e áudio do evento.
Kirk fazia parte de um ecossistema de influenciadores fascistas pró-Trump, que ajudaram a amplificar a agenda do presidente, insuflando os ataques ao Capitólio e se envolvendo em debates acanalhados sobre raça, gênero e imigração.
Charlie Kirk (2023): “I think it’s worth to have a cost of unfortunately some gun deaths every single year so that we can have the 2nd Amendment. That is a prudent deal. It is rational. Nobody talks like this. They live in a complete alternate universe.” pic.twitter.com/sEHw5suXEW
— Ron Smith (@Ronxyz00) September 10, 2025