
O presidente Donald Trump afirmou que vai perseguir não só o assassino do ativista conservador Charlie Kirk, mas também os responsáveis por financiar e incentivar a violência política da “esquerda radical” nos Estados Unidos.
Em vídeo divulgado na noite de quarta-feira no Truth Social, Trump descreveu Kirk, de 31 anos, como “patriota” e “mártir da verdade e da liberdade”, elogiando sua atuação em debates em universidades pelo país.
“Charlie era o melhor da América, e o monstro que o atacou atacou todo o nosso país”, disse Trump. “Um assassino tentou silenciá-lo com uma bala, mas falhou, porque juntos vamos garantir que sua voz, sua mensagem e seu legado permaneçam por incontáveis gerações.”
Trump ligou o assassinato ao que chamou de anos de demonização da direita por parte da esquerda, alertando que “a violência e o assassinato são a consequência trágica de tratar o adversário como inimigo dia após dia, ano após ano”.
O presidente prometeu usar todo o peso de seu governo para investigar não apenas os autores diretos, mas também “as organizações que financiam e apoiam, além daqueles que atacam juízes, policiais e todos os que garantem a ordem no país”.
Ele citou ainda outros episódios que atribuiu ao extremismo de esquerda: a tentativa de assassinato contra ele em 2024, em Butler (Pensilvânia), o ataque contra o então líder republicano Steve Scalise em 2017, agressões a agentes do ICE e o assassinato recente de um executivo da saúde em Nova York.
“Este é um momento sombrio para os Estados Unidos”, declarou Trump, pedindo união em torno dos “valores americanos pelos quais Charlie Kirk viveu e morreu – liberdade de expressão, cidadania, Estado de Direito e devoção patriótica e a Deus”.
TO MY GREAT FELLOW AMERICANS… pic.twitter.com/oRsrE5TTHr
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) September 11, 2025