
O número de beneficiários do Bolsa Família que conquistaram vagas no mercado de trabalho tem crescido em todo o país. Apenas no primeiro semestre de 2025, 711.987 empregos formais foram ocupados por pessoas que recebem o benefício, o equivalente a 58,2% do total de novas vagas registradas no período.
Em 2024, cerca de 1,3 milhão de famílias deixaram o Bolsa Família. Esse movimento se intensificou em 2025, quando aproximadamente 1 milhão de famílias saíram do programa, sendo 536 mil após completarem os 24 meses da chamada Regra de Proteção — mecanismo que garante uma transição segura para quem passa a ter renda no mercado formal.
Emprego formal em alta
Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em 2024, 98% das vagas criadas foram preenchidas por pessoas inscritas no CadÚnico; desse total, 1,27 milhão eram beneficiários do Bolsa Família. No primeiro semestre de 2025, 80% das novas vagas de emprego foram ocupadas por inscritos no cadastro, consolidando o impacto do programa na inclusão produtiva.
Em agosto de 2025, o Bolsa Família atendia 19,19 milhões de famílias, com benefício médio de R$ 671. Reconhecido em fóruns globais como o G20 e a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, o programa é hoje uma política de Estado voltada à proteção da infância, dignidade e superação da pobreza. Famílias com renda per capita mensal de até R$ 218 inscritas no CadÚnico têm direito ao benefício.
Graças a iniciativas como o Bolsa Família e o Plano Brasil Sem Fome, o Brasil deixou o Mapa da Fome da FAO/ONU, em uma conquista histórica que reforça o papel das políticas públicas na segurança alimentar e na inclusão social.
