A pesquisa Quaest divulgada nesta quinta (18) mostra um aumento na rejeição de figuras ligadas ao bolsonarismo para as eleições presidenciais de 2026. Jair Bolsonaro, já inelegível, viu sua taxa subir de 57% em agosto para 64%. Michelle Bolsonaro passou de 51% para 61%, enquanto Eduardo Bolsonaro registrou o maior salto, de 57% para 68%.
Os três aparecem como os nomes mais rejeitados entre os nove avaliados. O levantamento também apontou crescimento na reprovação a outros candidatos fora do campo bolsonarista. Ciro Gomes, do PDT, alcançou 60% de rejeição, dez pontos acima do registrado anteriormente. Já o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), subiu de 33% para 39%.
Entre os demais cotados, os índices permaneceram estáveis. O presidente Lula, por exemplo, manteve 52% de rejeição (eram 51%) e 46% de intenção de voto entre os que o conhecem. Ronaldo Caiado, governador de Goiás, ficou com 32% de rejeição, praticamente o mesmo patamar do mês anterior.
Romeu Zema, de Minas Gerais, segue no mesmo nível de avaliação, com 33% de rejeição e 13% de intenção de voto entre os que conhecem seu nome. Já Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, teve leve oscilação, de 39% para 40% de rejeição, mantendo-se entre os nomes mais competitivos.
Nos números detalhados, Bolsonaro aparece com 32% de intenção de voto entre os que o conhecem, Michelle com 25% e Eduardo com apenas 19%. Entre os demais, Ciro Gomes aparece com 25%, Ratinho Júnior com 19%, Caiado com 14% e Zema com 13%.
O índice “conhece e não votaria” é considerado crucial porque mede o potencial de rejeição consolidada. Neste quesito, o aumento registrado pelos nomes do PL e de Ciro Gomes indica um cenário mais desfavorável.
A pesquisa ouviu 2.004 eleitores entre os dias 12 e 14 de setembro, com margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.