
O governo dos Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump, revogou os vistos de sete autoridades brasileiras nesta segunda (22). Além dos alvos punidos diretamente pela Casa Branca, seus parentes imediatos, como cônjuges e filhos, serão afetados.
Entre os punidos estão Jorge Messias, advogado-geral da União (AGU), e Benedito Gonçalves, ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que foi relator do processo que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível por 8 anos.
José Levi, ex-secretário-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE); Airton Vieira, juiz auxiliar de Moraes no Supremo Tribunal Federal (STF) também tiveram seus vistos cancelados, assim como Marco Antonio Martin Vargas, ex-assessor eleitoral; Rafael Henrique Tamai Rocha, juiz auxiliar de Moraes; e Cristina Yukiko Kushara, chefe de gabinete de Alexandre de Moraes.
A decisão foi tomada com base na alegação dos EUA de que essas autoridades brasileiras foram responsáveis por restringir a liberdade de expressão ao bloquear perfis de usuários em redes sociais, o que, segundo Washington, comprometeu a democracia e a liberdade no Brasil.

As sanções estão diretamente ligadas à atuação dessas figuras no contexto das eleições de 2022. A Casa Branca alega que as ações das autoridades brasileiras punidas ajudaram a prejudicar a campanha de Bolsonaro, derrotado na disputa daquele ano.
As ações também teriam interferido na qualidade do pleito, segundo o governo americano. A nova ofensiva dos Estados Unidos foi promovida após Bolsonaro, aliado de Trump, ser condenado a 27 anos e 3 meses de prisão pela trama golpista.
Veja a lista:
- Jorge Messias (Advogado-Geral da União)
- José Levi (Ex-secretário-geral do TSE)
- Benedito Gonçalves (Ex-ministro do TSE)
- Airton Vieira (Juiz auxiliar de Moraes no STF)
- Marco Antonio Martin Vargas (Ex-assessor eleitoral)
- Rafael Henrique Tamai Rocha (Juiz auxiliar de Moraes)
- Cristina Yukiko Kushara (Chefe de gabinete de Alexandre de Moraes)