
O presidente Lula (PT) disse nesta terça-feira (23), durante a 80ª edição da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, que não há justificativa para as retaliações do governo Trump contra o Brasil.
“Atentados à soberania, sanções arbitrárias e intervenções unilaterais estão se tornando regra”, iniciou o petista. Segundo Lula, a “ingerência em assuntos internos” do Brasil é “inaceitável”.
“Nossa democracia e nossa soberania são inegociáveis (…) Agressão contra o Poder Judiciário é inaceitável. (…) Seguiremos como país soberano e povo unido contra qualquer tipo de ameaça”, disse Lula, que foi aplaudido durante seu discurso.
🚨ATENÇÃO: “Nossa democracia e nossa soberania são inegociáveis”, diz o presidente Lula na cara de Donald Trump na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, nos Estados Unidos.
— CHOQUEI (@choquei) September 23, 2025
O governo Trump impôs sanções com a Lei Magnitsky, utilizada para punir agentes estrangeiros violadores de direitos humanos, a diversas autoridades brasileiras ligadas ao Supremo Tribunal Federal (STF), que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por golpe de Estado.
As sanções americanas mais recentes ocorreram ainda nesta segunda-feira (22). O presidente norte-americano impôs sanções a Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro Alexandre de Moraes, e à empresa Lex Instituto de Estudos Jurídicos, responsável por imóveis da família.
Lula ainda defendeu a legitimidade do julgamento de Bolsonaro e mandou indireta a Trump. “Bolsonaro teve amplo direito de defesa. Diante dos olhos do mundo, o Brasil deu um recado a todos os candidatos a autocratas e àqueles que os apoiam”, disse o mandatário.
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