
O ex-secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, foi flagrado com nove cigarros de maconha no Aeroporto Internacional de Confins, em 13 de setembro, um dia antes de pedir exoneração do cargo no governo de Romeu Zema (Novo). O caso foi revelado pela TV Band.
De acordo com a Polícia Federal, fiscais identificaram a droga durante a passagem da bagagem pelo raio-X. O material, em quantidade inferior a 40 gramas, foi apreendido, e os agentes registraram um termo circunstanciado de ocorrência — procedimento usado em situações de menor gravidade, que substitui a prisão em flagrante e serve apenas para comunicação à Justiça.
Na ocasião, Leônidas admitiu ser o dono da substância e foi liberado após a formalização do registro. No dia seguinte, um domingo, o pedido de exoneração do cargo foi oficializado.
Procurado, Leônidas declarou que estava de férias em viagem pessoal custeada por ele mesmo e que sua saída do governo já havia sido comunicada à equipe. O ex-secretário acrescentou que faz uso medicinal da planta, com prescrição médica.
Arquivamento
No dia 23 de setembro, a 1ª Promotoria de Justiça de Pedro Leopoldo determinou o arquivamento do procedimento, alegando ausência de comprovação pericial da substância. O Ministério Público entendeu não estar configurada a materialidade do fato.
Entretanto, em nota divulgada nesta sexta-feira (27), o MP informou que solicitará a realização do laudo pericial. Após a conclusão, o órgão avaliará a aplicação de eventuais medidas administrativas.
