VÍDEO – Três suspeitos de matarem advogado são presos em SP

Atualizado em 3 de outubro de 2025 às 17:06
O advogado Luiz Fernando Pacheco. Foto: Sérgio Lima/Folhapress

Três pessoas foram presas por envolvimento na morte do advogado fundador do Prerrogativas Luiz Fernando Pacheco, de 55 anos, ocorrida em Higienópolis, região central de São Paulo. Imagens de uma câmera de segurança mostraram que o advogado entrou em uma luta corporal pouco antes de ser encontrado morto. A Polícia Civil trabalha com a hipótese de latrocínio.

Inicialmente, cogitou-se a possibilidade de intoxicação por metanol, já que Pacheco enviou mensagem a amigos afirmando ter ingerido a substância. No entanto, a polícia descartou essa linha de apuração após ter acesso às gravações que mostram a agressão. As investigações revelaram que o crime ocorreu durante uma tentativa de roubo, caracterizando o latrocínio.

Pacheco era sócio-fundador do grupo Prerrogativas e atuava em defesa de direitos humanos. O advogado Marco Aurélio Carvalho, coordenador do coletivo, destacou que ele era um profissional “brilhante, generoso e combativo” e que sua morte não pode ser tratada como mais um número estatístico.

O Grupo Prerrogativas, conhecido por atuar em casos de grande repercussão, emitiu nota lamentando profundamente a perta do membro fundador.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirmou em nota que diligências seguem em andamento para esclarecer totalmente a dinâmica do crime e responsabilizar os envolvidos. Até o momento, os autores do ataque ainda não foram identificados. As prisões realizadas representam um avanço significativo nas investigações, mas a polícia continua apurando se há outros participantes no crime.

O caso chamou atenção inicialmente pelas mensagens enviadas por Pacheco pouco antes de morrer, mencionando a ingestão de metanol. No entanto, as evidências videográficas obtidas pela polícia foram determinantes para reorientar a investigação para a linha criminal de latrocínio. A cena do crime foi periciada minuciosamente, e os três detidos foram levados para depoimento.

Augusto de Sousa
Augusto de Sousa, 31 anos. É formado em jornalismo e atua como repórter do DCM desde de 2023. Andreense, apaixonado por futebol, frequentador assíduo de estádios e tem sempre um trocadilho de qualidade duvidosa na ponta da língua.