Israel deporta Greta Thunberg e mais 170 ativistas detidos na flotilha

Atualizado em 6 de outubro de 2025 às 10:43
Greta Thunberg (ao centro) caminha em aeroporto após ser detida em Israel durante a flotilha de ajuda humanitária para Gaza – Foto: Reprodução

Nesta segunda-feira (6), a ativista sueca Greta Thunberg foi deportada de Israel após ser detida por integrar uma flotilha de ajuda humanitária com destino à Faixa de Gaza.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores de Israel, a jovem e outros 170 participantes da missão, chamada Flotilha Global Sumud, foram escoltados até o aeroporto e enviados de volta para a Grécia e a Eslováquia.

Em nota oficial, o governo israelense classificou o ato dos ativistas como uma “manobra de relações públicas” e publicou fotos de Greta e outros integrantes durante o processo de deportação. As embarcações haviam sido interceptadas no Mar Mediterrâneo na semana passada, antes de chegarem a Gaza, em meio ao bloqueio imposto pelo Exército israelense à região.

Greta, de 22 anos, foi vista usando um suéter cinza enquanto caminhava escoltada por agentes israelenses no aeroporto. O Ministério das Relações Exteriores de Israel afirmou que todos os participantes foram deportados “de forma ordenada”, negando acusações feitas por ativistas de que houve maus-tratos e humilhações durante o período de detenção.

A ação mobilizou ativistas de diferentes países europeus e também dos Estados Unidos, que participaram da missão humanitária.

O grupo buscava entregar alimentos e suprimentos médicos à população de Gaza, duramente atingida pelos bloqueios e pelos ataques na região.

Imagens divulgadas nas redes sociais mostram Greta caminhando ao lado de outros deportados, todos com uniformes cinza.