O senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente nacional do Progressistas e um dos principais articuladores da candidatura de Tarcísio de Freitas à Presidência em 2026, afirmou que o governador paulista não será “pau mandado” de Jair Bolsonaro caso chegue ao Palácio do Planalto.
Ciro defendeu que Tarcísio é leal, mas possui autonomia política. “Eu não considero que ele vá bater continência. Ele vai ser leal”, disse. O ex-ministro da Casa Civil alegou que o governador manterá respeito a Bolsonaro, mas não se submeterá a decisões impostas pelo clã.
Segundo ele, o apoio do ex-presidente é essencial, mas não pode significar dependência. O senador ainda comparou Tarcísio a João Doria, ex-governador de São Paulo, que rompeu com o então presidente após as eleições de 2018.
“Ele jamais pode trair o presidente Bolsonaro, senão vai acontecer o que aconteceu com Doria aqui. Tarcísio trair Bolsonaro? Não existe essa possibilidade. Ele só vai ser candidato com o apoio de Bolsonaro”, disse.
Ciro disse que Tarcísio manterá uma postura independente se for eleito presidente: “Ele sempre vai ser leal, mas jamais será subordinado ou pau mandado do Bolsonaro. Isso aí pode ter toda certeza”.
“O senador Ciro Nogueira (PP-PI) afirmou que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, mantera uma relação de "lealdade" com o ex-presidente Jair Bolsonaro, mas rechaçou a ideia de que ele seria um presidente "submetido" ou "pau mandado".
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Ciro revelou ainda que esteve com Jair Bolsonaro na quinta (9), e que o ex-presidente teria garantido o apoio a Tarcísio. Segundo o senador, Bolsonaro planeja anunciar sua escolha até o fim de 2025, após ouvir aliados e avaliar o cenário eleitoral. “Eu defendo que ele faça essa escolha até o final do ano”, afirmou.
A campanha para lançar Tarcísio candidato a presidente em 2026 é promovida principalmente por membros do Centrão, enquanto há rachas no clã Bolsonaro, com o deputado Eduardo (PL-SP) e a ex-primeira-dama Michelle disputando a vaga.