
O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ), ingressou nesta quarta-feira (14/10), na Procuradoria-Geral da República (PGR), com representação criminal contra a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
A peça tem como base auditoria do TCU que revelou graves irregularidades no Programa Pátria Voluntária, comandado pela ex-primeira-dama. O partido pede investigação pelos crimes de peculato-desvio, prevaricação, associação criminosa e improbidade administrativa, ressaltando que quem hoje tenta inventar escândalos foi quem, de fato, governou à margem da lei e da transparência, com destinação ilegal de recursos, deficiência grave de transparência e sem parâmetros objetivos de seleção.
“Quero repelir veementemente a perseguição desnecessária e sem sentido contra a primeira-dama Janja Lula da Silva, com o protocolo de 15 PDL’s sem base jurídica e renovar que os ataques sofrerão retaliações olho por olho e dente por dente”, diz o líder do PT, ao citar as ofensivas da oposição contra a primeira-dama Rosângela Lula da Silva (Janja).
“O decreto presidencial tem base no poder constitucional regulamentar do artigo 84, VI, a da CF e não há criação de cargo, de despesa ou órgão novo, logo, não há nada de ilegal no decreto da Presidência, ao contrário do que o grupo do Bolsonaro fez quando estava no poder”, afirma Lindbergh.
Lindbergh lembra, ainda, que há meses havia prometido reagir a cada ofensiva contra Janja com novas ações contra Michelle Bolsonaro, e que essa resposta vai ser dada sempre que ataques vis forem desferidos pela oposição.