Flávio Bolsonaro expõe o “patriotismo” da família: explodir o próprio país

Atualizado em 23 de outubro de 2025 às 20:06
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Foto: Reprodução

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) voltou a expor o tipo de “patriotismo” que marca sua família: o que prega a destruição do próprio país em nome do ódio político. Em postagem feita nesta quinta-feira (23/10), o filho de Jair Bolsonaro sugeriu que o Departamento de Defesa dos Estados Unidos bombardeie a Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, sob o pretexto de combater o tráfico de drogas.

O senador republicou um vídeo do ex-secretário de Defesa do governo Donald Trump, Pete Hegseth, que mostrava uma embarcação sendo atacada por mísseis no Oceano Pacífico. Hegseth afirmava que a ação mirava “narcoterroristas” e prometia novas ofensivas. Flávio comentou, em inglês:

“Que inveja! Ouvi dizer que existem barcos como este aqui no Rio de Janeiro, na Baía de Guanabara, inundando o Brasil com drogas. Você não gostaria de passar alguns meses aqui nos ajudando a combater essas organizações terroristas?”

A declaração vai além da provocação. Revela o desprezo da extrema direita pela soberania nacional e pela vida dos brasileiros. É a lógica miliciana de quem, incapaz de aceitar a democracia, prefere transformar o país em alvo de bombardeio a conviver com o resultado das urnas.

Flávio Bolsonaro e seu grupo político agem como sequestradores da vida pública, incapazes de disputar ideias ou respeitar instituições. Chamam de “patriotismo” o gesto de entregar o território nacional a potências estrangeiras.

O mínimo que o Rio de Janeiro deve fazer é rechaçar esse terrorista político, que envergonha o Estado e ameaça o país em nome da gangue.