
Quase todos os colunistas políticos do Globo, com exceção de Bernado Mello Franco e outros poucos, são emissários de recados da direita e da extrema direita. Quase sempre contra Lula e contra o Supremo e Alexandre de Moraes.
Vivem dos recados de Eduardo Bolsonaro, enviado dos Estados Unidos. Das intrigas de Valdemar Costa Neto, dos avisos da base parlamentar do fascismo e de quem entra e sai da casa de Bolsonaro.
Seria normal, com a direita fazendo a sua parte, se não fosse uma anormalidade. Os jornalões normalizaram o protagonismo de criminosos, como se fossem parte da equivalência com quem está do outro lado, em defesa da democracia.
Tudo o que o bolsonarismo quer dizer, e que precisa ser legitimado pela grande imprensa, vem de alguém do entorno de Bolsonaro e se transforma em ‘notícia’ pelos colunistas do Globo. Amigos do chefe da organização criminosa.
Pelos colunistas do Globo, ficamos sabendo quantas vezes Bolsonaro soluçou quando da visita de Valdemar, para que se saiba que ele não pode ser preso. Sabemos tudo das movimentações de Eduardo no entorno da Casa Branca.
Quase tudo que é publicado tem o detalhe de que as fontes deram as informações “em reserva”, o que é uma forma antiga e manjada de dizer que o informante usa o jornalista para passar o que lhe interessa.
O informante é, geralmente, um dos chefes das facções de extrema direita. O colunismo dos jornalões é hoje quase uma assessoria de imprensa deles, em especial de Eduardo e dos que ainda tentam evitar a prisão de Bolsonaro.

Todos têm linha direta, principalmente com os articulistas do Globo. As facções em torno de Bolsonaro, condenado como chefe de uma organização criminosa, usam os jornalões como se fossem suas redes sociais.
RACHADO
Essa situação em que o Supremo se divide ao meio, com duas turmas quase conflitantes, foi imaginada por alguém?
Algum jurista, algum jornalista ou algum curioso imaginou o cenário em que o STF será partido ao meio, com a turma do Moraes e a turma do Fux?
EMOÇÕES
Luis Roberto Barroso chorou ao se despedir do Supremo. Luiz Fux, que se sente incomodado na primeira turma, pediu para sair e ir para a segunda. Fux aparenta desconforto emocional.
Hoje, Dias Toffoli chorou ao ser homenageado por Edson Fachin por ter completado 16 anos na Corte e falar sobre o que significa ser ministro.
Há tensão dentro do Supremo.