
Por Moisés Mendes
Não podemos esquecer. O crime organizado, que matou o delegado Ruy Ferraz e tinha um plano para assassinar o promotor Lincoln Gakiya, é sócio da Faria Lima, dos ‘capitalistas’ das mais diversas áreas e do setor público de São Paulo na lavagem de dinheiro.
O PCC, que assassinou Ferraz porque o delegado não tinha proteção do Estado (por que não tinha?), só não conseguiu levar adiante o plano contra Gakiya porque o promotor tem escolta há 20 anos.
Essa é a informação de hoje sobre o plano para matar Gakiya. O Ministério Público e a Polícia Civil de São Paulo realizaram nessa sexta-feira uma operação para cumprir 25 mandados de busca e apreensão contra suspeitos de planejarem o assassinato do promotor, que se dedica ao combate ao crime organizado, e do coordenador de presídios Roberto Medina, responsável por unidades prisionais da Região Oeste do Estado.
Os bandidos vinham monitorando a rotina de Gakiya. Os mesmos bandidos que lavam dinheiro em pelo menos 40 fintechs da Faria Lima. A mesma Faria Lima que dá suporte político a Tarcísio de Freitas e ao bolsonarismo nos ataques a Lula.

TARCÍSIO ESCONDIDO
Chamada de capa calhorda da Folha, que passa o pano para o extremista moderado, que tem o nome escondido na manchete:
“Licença maternidade prejudica professoras na distribuição de aulas para 2026 em SP”
Esta seria a chamada certa:
“Governo Tarcísio pune até as professoras que pedem licença maternidade”.
Não é a licença maternidade que prejudica as professoras. É o extremista moderado que tira benefícios de quem pede licença maternidade.
E o extremista moderado, bebedor de Coca-Cola, é o candidato da direita para 2026.