
Nesta sexta-feira (31), o vereador Carlos Bolsonaro (PL) desmentiu a deputada estadual Ana Campagnolo (PL) em relação a um comentário que a parlamentar fez sobre as vagas de Santa Catarina para as eleições de outubro de 2026.
Em post feito no Instagram, a presidente do PL Mulher de SC respondeu um internauta para supostamente esclarecer como foi feita a negociação: “São duas vagas que o partido dividiu entre PP e PL. O PP não negociou a vaga prometida a eles e vai manter a candidatura do Amin como sempre foi”.
“Amin é amigo do Bolsonaro. A vaga do nosso PL era da deputada Carol, agora será dada ao Carlos. Eu só disse que as pessoas precisavam saber disso, saber das coisas como são”, justificou Ana Campagnolo.
🚨URGENTE – Deputada Ana Campagnolo explica para seguidores como foi feita a negociação das vagas para o senado de SC em 2026 pic.twitter.com/bQuBa36YT8
— SPACE LIBERDADE (@NewsLiberdade) October 31, 2025
O comentário repercutiu em outras redes sociais e chegou ao X. No microblog, Carlos Bolsonaro desmentiu a deputada estadual: “Não sejam mentirosos! Absolutamente nada do que essa menina está falando é verdade. Quanta baixaria! Lamentável”.
Não sejam mentirosos! Absolutamente nada do que essa menina está falando é verdade. Quanta baixaria! Lamentável!
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) November 1, 2025
A polêmica começou na quinta-feira (30), quando Campagnolo concedeu entrevista à Rádio São Bento, de São Bento do Sul, e comentou o cenário político catarinense, incluindo a possível candidatura do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Senado pelo estado.
A parlamentar afirmou que SC já possui lideranças de direita preparadas para disputar a vaga, enaltecendo o trabalho da deputada federal Caroline de Toni (PL). Ela admitiu que Bolsonaro se preocupa com o futuro de sua família, por isso está se movimentando pela candidatura do herdeiro.
Ela, no entanto, avisou que pretende apoiar lideranças catarinenses na corrida ao Senado. O assunto já vinha gerando desconforto no Partido Liberal, mas ela saiu em defesa do governador Jorginho Mello (PL) e avaliou que ele “não é o responsável pela vinda de Carlos Bolsonaro”.