“Inaceitável”: Eduardo ataca deputada do PL por rejeitar candidatura de Carluxo

Atualizado em 5 de novembro de 2025 às 6:46
deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) no canto esquerdo de foto, de perfil, sério, em close
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) – Reprodução

O deputado federal Eduardo Bolsonaro publicou nesta terça-feira (4) uma carta dirigida à deputada estadual Ana Campagnolo, do PL de Santa Catarina, após críticas dela à composição da chapa ao Senado nas eleições de 2026. No texto, divulgado no X, Eduardo afirmou que “este não é um post que gosto de fazer” e declarou ter buscado resolver o impasse em conversas reservadas.

Eduardo argumentou que Jair Bolsonaro lidera um movimento político que projetou diversos nomes ao longo dos últimos anos. No texto, afirmou que “por anos, com base em sua personalidade e visão, projetou eleitoralmente diversos nomes em cargos espalhados pelo país”. Ele escreveu que Campagnolo buscou apoio no início da carreira e que o compromisso assumido incluía reconhecer essa liderança.

O parlamentar criticou divergência de opinião da deputada “é inaceitável que ela se sinta no direito de questionar a conveniência da escolha de quem viabilizou a sua carreira política”. Ele afirmou que discordâncias que envolvem conveniência eleitoral não devem ser convertidas em disputas abertas.

Eduardo citou diretamente Campagnolo ao afirmar que as declarações dela foram “totalmente inaceitáveis”. Ele escreveu que o posicionamento representou “uma tremenda injustiça, já que ela usa uma régua contra meu irmão que jamais aplicou a si mesma”. O parlamentar relembrou que defendeu a candidatura da deputada em 2018, quando houve resistência à mudança de domicílio eleitoral. Segundo ele, o mesmo critério deveria ser aplicado agora à indicação de Carlos Bolsonaro.

Ao tratar da escolha de nomes ao Senado, Eduardo escreveu que “há duas vagas ao Senado e a liderança do presidente, que merece nosso respeito, escolheu Carlos para uma delas”. O deputado afirmou que a avaliação final deve ser feita pelo eleitorado catarinense, sem vetos internos antecipados.

No encerramento, Eduardo argumentou que críticas públicas enfraquecem o partido e solicitou contenção para preservar alianças locais. A carta foi repercutida nas redes sociais nesta terça-feira (4), ampliando a visibilidade da disputa interna no PL de Santa Catarina e mantendo o debate sobre a composição das chapas ao Senado.