
Ativistas da organização Fok Fokker invadiram na quinta feira a sede da fabricante de peças aeronáuticas Fokker em Papendrecht, na Holanda. O grupo, segundo o portal Aeroin, critica o envio de componentes usados no caça F35 destinados a Israel e acusa a empresa de apoiar ações que classificam como ocupação e limpeza étnica em Gaza.
A entrada dos manifestantes ocorreu sem autorização, segundo a Fokker. A empresa informou que todos os funcionários conseguiram sair do prédio com segurança e que está colaborando com as autoridades locais para restabelecer a operação. A ocupação ocorreu no início da manhã e rapidamente chamou atenção da imprensa holandesa.
A polícia de choque foi acionada para retirar os ativistas. As equipes de segurança cercaram a área e iniciaram o processo de desocupação, que terminou sem registro de feridos. O prédio ficou isolado durante toda a ação policial, segundo relatos divulgados pela imprensa europeia.
Este não foi o primeiro protesto do grupo contra a Fokker. A organização já havia realizado manifestações contra a produção de peças para o F35 enviadas ao governo israelense. A empresa ainda não informou se pretende revisar contratos ou processos após mais esse episódio.