A Folha informa hoje, sobre o começo do julgamento dos militares golpistas kids pretos, que o general Mario Fernandes “é apontado como o autor de um plano operacional para matar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes”.
É um erro grave de informação no atual estágio dos julgamentos. Fernandes não é apontado e não é suspeito de ter feito o plano. Há muito tempo é réu confesso de ter pensado, escrito e planejado a execução do plano.
O golpista confessou, em interrogatório no dia 24 de julho no Supremo, porque não tinha como negar, que tirou cópias do plano ‘Punhal verde amarelo’ em impressora do Palácio do Planalto, no dia 9 de novembro de 2022.
A Polícia Federal descobriu que, 40 minutos depois de tirar as cópias, o kid preto foi ao Palácio da Alvorada, onde o chefe da organização criminosa tramava o golpe.
Fernandes era, com provas, o mais furioso dos criminosos fardados. E talvez, pelos rastros que deixou em áudios e textos, o mais trapalhão e estúpido de todos eles.
E o sujeito pertence à tropa de elite do Exército. A Folha precisa corrigir o que publicou.
A Folha deveria republicar esse trecho de reportagem da própria Folha, publicado em 24 de julho, sobre o momento em que Fernandes é indagado, no interrogatório no STF, sobre o plano dos assassinatos e responde assim:
“Confirmo, excelência. Esse, na verdade, é um arquivo digital que nada mais retrata do que um pensamento meu que foi digitalizado. Um compilar de dados, um estudo de situação, meu pensamento, uma análise de riscos que eu fiz e, por um costume próprio, eu resolvi, inadvertidamente, digitalizar”.
Fernandes, além de ser o mais burro de todos, é o mais declaradamente golpista, o que mais confessou os crimes que pretendia praticar.