
A mãe do sobrinho da porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, foi detida pelo Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA após permanecer no país além do prazo do visto, segundo apuração da WMUR.
Fontes afirmam que Bruna Caroline Ferreira foi localizada em Revere, Massachusetts, e transferida para o South Louisiana ICE Processing Center. O Departamento de Segurança Interna informa que ela enfrenta processo de deportação.
O irmão da porta-voz, Michael Leavitt, preferiu não dar entrevista, alegando preocupação com a privacidade do filho. Em conversa com a emissora, disse estar focado no bem-estar do menino, que vive com ele e a madrasta desde o nascimento. Apesar disso, Ferreira seguia presente na vida do filho, afirmou. A criança não mantém contato com a mãe desde a detenção.
Leavitt descreveu o momento como difícil e ressaltou o apoio da esposa ao garoto.
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O DHS aponta que Ferreira, natural do Brasil, entrou nos EUA com visto de turista que expirou em 1999 e já teve uma prisão anterior por agressão. O advogado dela, Todd Pomerleau, contesta essa informação, dizendo que sua cliente não tem antecedentes e estava em processo para obter o green card.
Pomerleau afirma que a acusação de agressão não procede e pede que qualquer prova seja apresentada. Sua meta é conseguir a libertação imediata de Ferreira, que, segundo ele, é dedicada ao filho.
Ele também afirma que a distância entre mãe e criança é injustificável e reforça que o menino não deveria enfrentar essa situação.
Karoline Leavitt, nomeada porta-voz presidencial por Donald Trump em 2024, não mantém contato com Ferreira há muitos anos, segundo uma fonte. Questionada sobre o caso, limitou-se a dizer que não comentaria.