Família do traficante Peixão é presa após tentativa de fuga com fortuna em joias

Atualizado em 9 de dezembro de 2025 às 21:43
Álvaro Malaquias Santa Rosa, o Peixão. Foto: Reproduçãõ

A mulher, três filhos e um sobrinho de Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como Peixão, foram detidos nesta segunda-feira (8) na BR-262, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, enquanto seguiam em direção à Bolívia com uma grande quantidade de joias. Peixão é apontado como chefe do Terceiro Comando Puro e é um dos criminosos mais procurados do Rio de Janeiro. Com informações do G1.

Peixão é o chefe do Terceiro Comando Puro (TCP), facção do tráfico que rivaliza com o Comando Vermelho (CV) nas disputas de território no Rio de Janeiro.

A abordagem foi feita por equipes da Polícia Rodoviária Federal após acionamento da Polícia Civil do Rio de Janeiro, que repassou informações de inteligência indicando a possibilidade de o traficante estar no comboio. Ele não foi localizado durante a ação.

Segundo a PRF, os veículos saíram de Campo Grande com destino a Corumbá, na fronteira com a Bolívia. Os familiares foram levados à sede da Polícia Federal no Mato Grosso do Sul, prestaram depoimento e foram liberados em seguida.

Eles vão responder pelos crimes de lavagem de dinheiro, ocultação de bens e organização criminosa. Durante a revista nos veículos, foram encontradas diversas joias, incluindo cordões de ouro e medalhões. O sobrinho do traficante afirmou ser o dono do material apreendido.

Joias apreendidas com a família do traficante Peixão. Foto: Reprodução/ PRF

Entre os itens apreendidos, havia um cordão de ouro com uma estrela de Davi e a inscrição “Israel Defense Force”, além de outro com a inscrição “Mano Arão”. As joias foram recolhidas para perícia.

O secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Felipe Curi, afirmou: “Nossa inteligência, junto com o Departamento Geral de Polícia Especializada, vinha monitorando os deslocamentos do criminoso e de sua família. Quando eles se movimentaram, acionamos a PRF para realizar a abordagem porque havia grande possibilidade de ele estar no veículo. A investigação continua para encontrá-lo.”