Suspeito de ataque a tiros na Universidade Brown é preso nos EUA

Atualizado em 14 de dezembro de 2025 às 14:32
Imagens mostram pessoa que pode ser suspeita de tiroteio na Brown. Foto: Reprodução

A polícia dos Estados Unidos prendeu neste domingo um suspeito de participação no ataque a tiros ocorrido no campus da Universidade Brown, em Providence, que deixou dois mortos e nove feridos. Segundo as autoridades, trata-se de “uma pessoa de interesse” que havia sido filmada deixando o local após o ataque. O coronel Oscar Perez afirmou que, com a detenção, não há indícios de outros envolvidos em fuga.

O suspeito apareceu em imagens de câmeras de segurança trajando roupas escuras, mas seu rosto não pôde ser identificado. A prisão ocorreu “no início da manhã”, segundo Perez. A motivação do ataque ainda não foi divulgada, e a investigação continua em andamento.

Ao menos oito feridos foram levados em estado crítico ao Rhode Island Hospital, embora todos tenham evoluído para um quadro estável. Uma nona vítima foi atingida por estilhaços. O ataque mobilizou dezenas de equipes de emergência e gerou pânico no campus, que emitiu um alerta imediato para que estudantes se abrigassem.

Polícia é acionada após relatos de tiros na Brown University, nos EUA. Foto: WJAR

Testemunhas descreveram uma cena de forte mobilização policial. Jib Daya contou à WJAR, afiliada da CNN, ter visto mais de uma dúzia de ambulâncias chegando rapidamente e pessoas sendo retiradas em macas. Outra moradora, Shresta Dellidiga, relatou viaturas em alta velocidade e agentes fortemente armados ocupando a região.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lamentou o caso e enviou condolências às famílias das vítimas. “Que Deus abençoe as vítimas e suas famílias”, escreveu em rede social. A repercussão reforçou discussões sobre segurança em instituições de ensino e sobre a resposta das autoridades locais.

Fundada em 1764, a Universidade Brown é uma das mais tradicionais dos EUA e reúne mais de 10 mil estudantes em cursos de graduação e pós-graduação. A direção da instituição ainda não divulgou novas medidas de segurança após o episódio.