VÍDEO – Vetado de entrar, Carluxo vai a hospital acompanhar cirurgia de Bolsonaro

Atualizado em 24 de dezembro de 2025 às 12:37
O vereador Carlos Bolsonaro no hospital onde o pai será operado. Foto: Brenno Carvalho

O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) esteve na manhã desta quarta-feira (24) em frente ao hospital DF Star, em Brasília, onde o ex-presidente Jair Bolsonaro foi internado para uma cirurgia de hérnia, e afirmou que tentaria ver o pai mesmo sem autorização. “Vou tentar olhar para ele”, disse o vereador em coletiva de imprensa.

Bolsonaro chegou ao local em um comboio escoltado por treze batedores da Polícia Militar do Distrito Federal, vindo da Superintendência da Polícia Federal. Carlos subiu na mureta da entrada da garagem para tentar ver o pai, acenou ao veículo e chorou ao acompanhar a entrada do carro no hospital.

A decisão foi tomada pelo ministro Alexandre de Moraes, responsável pela execução penal do ex-presidente. O despacho estabelece que apenas Michelle Bolsonaro pode permanecer no hospital em tempo integral, além da equipe médica, enquanto os filhos precisam solicitar autorização específica, com data e hora definidas, para realizar visitas.

Alexandre de Moraes, ministro do STF. Foto: reprodução

A restrição foi imposta porque Jair Bolsonaro está preso após condenação a 27 anos e três meses no processo relacionado à trama golpista. A decisão não proíbe visitas, mas condiciona o acesso dos filhos a autorizações pontuais.

Em declaração à imprensa, Carlos Bolsonaro afirmou: “Estou num espaço público, eu vou tentar olhar para ele. É o que me resta fazer. Isso para mim seria um presente de Natal, olhar para ele, mesmo sem saber se ele vai olhar para mim. Vim aqui para transferir boas energias. Estou num lugar público, não estou descumprindo nenhuma decisão judicial”.

O vereador também disse que os advogados apresentaram pedidos para que os filhos sejam considerados visitantes permanentes. “Tem petições dos advogados para sermos visita permanente, mas nós dependemos infelizmente de uma pessoa. Que isso mude, porque isso é importante para a pessoa, para os direitos humanos”, afirmou.