A restrição de Michelle no hospital durante a cirurgia de Bolsonaro

Atualizado em 24 de dezembro de 2025 às 11:53
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro na Superintendência da Polícia Federal em Brasília. Foto: Ton Molina/AFP

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro confirmou que ficará sem acesso ao celular durante a internação do marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro, que deve passar por um procedimento cirúrgico na manhã desta quinta-feira (25), em Brasília.

“Chegando ao DF Star para acompanhar a internação do meu amor”, escreveu Michelle. Na mesma mensagem, ela pediu apoio religioso para o marido e para os profissionais de saúde responsáveis pelo atendimento. “Peço intercessão e orações por ele e por toda a equipe médica.”

Michelle afirmou ainda que confia no tratamento adotado pela equipe médica e reiterou sua manifestação de fé. “Confiamos plenamente naquele que vive e reina: o nosso Redentor vive”, declarou na publicação.

Postagem de Michelle Bolsonaro nas redes sociais. Foto: Reprodução

Ao final da mensagem, Michelle Bolsonaro avisou que ficará temporariamente incomunicável. “Estarei sem o aparelho celular enquanto estiver em seu leito. Conto com a compreensão de todos e retornarei assim que possível”, concluiu.

Jair Bolsonaro deixou a Superintendência da Polícia Federal, onde está detido desde novembro, por volta das 9h29, com escolta policial e sem falar com a imprensa. Ele foi encaminhado para procedimento cirúrgico marcado para a manhã desta quinta-feira (25), em Brasília.

De acordo com informações médicas, durante a internação também deverá ser realizado um bloqueio anestésico do nervo frênico, como complemento ao tratamento medicamentoso, com o objetivo de reduzir as crises de soluço relatadas no laudo.

Para o tratamento da hérnia, os médicos recomendaram um procedimento de herniorrafia inguinal convencional, técnica cirúrgica que consiste na reposição do conteúdo herniado para a cavidade abdominal. A perícia da Polícia Federal apontou que, embora exista a possibilidade de tratamento conservador, a maioria dos cirurgiões indica intervenção cirúrgica nesses casos.