Malu Gaspar, a colunista do Globo que acusou Alexandre de Moraes de fazer lobby para o Master, ainda está fora do ar no jornal. Mas voltará.
Sua última nota foi publicada às 4h01min da madrugada de terça-feira, sobre a decisão de Cláudio Castro de concorrer ao Senado pelo Rio.
Depois, nem mesmo uma vírgula. Mandaram a jornalista se recolher, para que busque provas contra Moraes.
É a missão de todos os jornais. A aposta no pool Globo-Folha-Estadão é saber quem vai derrubar Moraes.
A cabeça do ministro é o troféu em disputa pelos três e será entregue à Faria Lima, à
Globo, a Tarcísio de Freitas, Silas Malafaia, Eduardo e Flávio Bolsonaro, Michelle e Sóstenes Cavalcante.
O próximo na fila é Flávio Dino, alvo das gangues das emendas. É preciso que o cerco de Dino aos quadrilheiros não chegue ao crime organizado do mercado financeiro, ao submundo de grileiros e garimpeiros e ao belo mundo empresarial.
A velha direita decidiu reagir e atacar também, como a Folha faz hoje em editorial, a Polícia Federal e o Ministério Público. E ainda tem a abertura da caixa preta de Moro e Dallagnol em Curitiba.
Preparem-se para o que Globo, Estadão e Folha estão preparando. Sempre lembrando que os três não produziram nada de ‘jornalismo investigativo’ sobre o golpe. Sobreviveram com informações da Polícia Federal, do MP e do Supremo.
A mesma geração que deu manchetes no mensalão e na Lava-Jato continua atuando no jornalismo do colunismo de intrigas. São sempre os mesmos. Geralmente sem fontes.
Não houve reportagens no golpe e não há agora, no caso Master. Todas as ‘informações’ sem fontes são dos mesmos colunistas. São as mesmas caras com as mesmas falas. Não há reportagens porque os repórteres foram mortos pelos jornais.
Tanto que a única ‘informação’ nova contra Moraes é de Eliane Cantanhêde, no Estadão, sobre telefonemas de Moraes a Gabriel Galípolo, do Banco Central. A notícia também não tem fontes nem provas.
Moraes é a caça mais disputada dos jornalões, mais do que Lula. Pegando Moraes, os inimigos de Lula ganham folga.
As armas hoje são as do sistema financeiro, onde estão as fontes de Malu Gaspar e Eliane Cantanhêde. Eliane confessa no Estadão que essa é a origem das suas informações.
O projeto se chama Salvem Tarcísio de Freitas. Porque não há mais ninguém em condições de enfrentar Lula. Antes, é preciso tirar Flávio do jogo. Parece complexo, mas é tudo muito simples.
No jornalismo lavajatista dos jornalões, ninguém usa Havaianas.
NÃO PODE DAR ERRADO
E agora mais essa do Bolsonaro sendo operado no Natal. Se der um problema, imaginem como serão os próximos Natais. Era só o que faltava.