O silêncio do clã Bolsonaro após a prisão de Silvinei Vasques

Atualizado em 26 de dezembro de 2025 às 21:12
O ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques. Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques foi preso nesta sexta-feira (26) no Paraguai ao tentar embarcar em um voo para o Panamá. Após a detenção, membros do clã Bolsonaro mantiveram silêncio público e não comentaram o caso nas redes sociais. Com informações do Igor Gadelha, no Metrópoles.

Até o momento, nem o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), nem o ex-deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e nem o ex-vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) se manifestaram sobre a prisão do aliado. Silvinei foi detido em Assunção.

Flávio Bolsonaro concentrou suas postagens na divulgação de pesquisa eleitoral da Paraná Pesquisas que aponta empate técnico com o presidente Lula em eventual segundo turno. Ele também comentou relatório da Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA sobre liberdade de expressão.

Carlos Bolsonaro, que deve disputar o Senado por Santa Catarina, publicou apenas atualizações sobre o estado de saúde do pai, Jair Bolsonaro, que se recupera de cirurgia para correção de duas hérnias inguinais. Eduardo Bolsonaro, que está fora do país, não fez publicações na data da prisão.

Silvinei Vasques tem 50 anos e comandou a PRF entre abril de 2021 e dezembro de 2022. No último dia 16, ele foi condenado pelo STF junto com outros réus acusados de integrar o chamado núcleo 2 das investigações relacionadas a atos golpistas.

Segundo as investigações, Silvinei teria utilizado o cargo para favorecer politicamente Jair Bolsonaro nas eleições de 2022. A prisão ocorreu quando o ex-diretor da PRF tentava deixar o Paraguai em direção ao Panamá.