
O Réveillon na Avenida Paulista, na virada de 2025 para 2026, terá custo mínimo de R$ 6,1 milhões em cachês pagos pela prefeitura de São Paulo a artistas e apresentadores que participam do evento. O valor quase dobra os R$ 3,2 milhões desembolsados na virada anterior, de 2024 para 2025. Além disso, o município destinou R$ 4 milhões ao patrocínio de um evento gospel na Neo Química Arena. Com informações de Demétrio Vecchioli, do Metrópoles.
Os maiores cachês serão pagos a Ana Castela e Simone Mendes. A primeira sobe ao palco às 22h, e a segunda faz o show da virada. Cada uma receberá R$ 1,35 milhão. Segundo o Portal Nacional de Contratações Públicas, ambas costumam cobrar cerca de R$ 800 mil em outras cidades, mas os valores de Réveillon são mais altos. A Boiadeira também tem apresentação prevista em Brasília no dia 1º, por R$ 1,2 milhão.
João Gomes se apresenta às 18h, com cachê de R$ 1 milhão, seguido por Belo, que vai receber R$ 800 mil. Luísa Sonza chegou a ser contratada para essa faixa, pelo mesmo valor, mas o acordo foi rescindido em novembro, antes do anúncio oficial da programação. Maiara & Maraisa tocam às 20h40, por R$ 900 mil. Já em 2026, Latino encerra a programação com show de R$ 400 mil.

A programação começa às 8h, com DJ KVSH em homenagem aos 100 anos da Corrida de São Silvestre, por R$ 200 mil. Às 14h, há shows religiosos com Colo de Deus, Frei Gilson e Padre Marcelo Rossi, informados como apresentações gratuitas pela prefeitura.
O acordo de cooperação com a produtora responsável está sob sigilo. A coluna cita ainda contratos com Rooneyoyo O Guardião (R$ 50 mil), a mestre de cerimônias Dani Oliver (R$ 31,5 mil) e o apresentador Manoel Soares (R$ 31,5 mil).