O filósofo grego Aristóteles uma vez questionou se haveria flagelo maior do que a injustiça de armas na mão.
O novo teste nuclear efetuado pelo ditador Kin Jong-Un da Coréia do Norte lança luz (atômica) no dilema aristotélico.
A ditadura norte-coreana não é só injusta é fundamentalista.
Com uma religião própria fundada por Kin Il Sung, avô do atual líder, a divindade a ser reverenciada no país é ele mesmo.
Injusto e automessiânico, um minúsculo país do leste asiático entra para o seleto e perigoso rol de nações com poder termonuclear de alcance intercontinental.
Como desastre pouco é bobagem, ao que parece, a única potência mundial realmente disposta a interromper o avanço bélico de um dos países mais isolados do mundo são os Estados Unidos da América.
Donald Trump, que dispensa maiores apresentações e que já havia afirmado que Kin Jong-Un é um “louco com armas nucleares”, após o novo teste com uma bomba de hidrogênio, afirmou que poderia responder com “fogo e fúria”.
Entre intolerância, disputa de poder e egos inflamados o mundo se vê à beira de mais uma guerra internacional disputada pelo que de pior poderia surgir em matéria de “líderes mundiais”.
Dada a importância desse evento e no seu dever inegociável de informar, o DCM está de malas prontas para embarcar em direção à vizinha Coréia do Sul.
De lá, tentaremos, na medida do possível, transmitir para os nossos leitores os próximos acontecimentos pelo olhar dos sul-coreanos que, teoricamente, ainda encontram-se em guerra com o irmão do norte.
Mais do que isso, também estaremos presentes em outros dois países diretamente envolvidos no conflito: Japão e China.
No desejo de que a paz prevaleça pela mais poderosa de todas as armas, a palavra, não podemos jamais esquecer de um outro questionamento, dessa vez de Bob Marley.
Pergunta ele: “Se todos derem as mãos, quem sacará as armas?”