Dono de supermercado que pressionou funcionários a votar em Bolsonaro pegou R$ 48 mi do BNDES de Lula/Dilma

Atualizado em 2 de outubro de 2018 às 22:37
Zonta e Moro. Foto: Reprodução/Tijolaço

Publicado originalmente no blog Tijolaço

POR FERNANDO BRITO

A Procuradoria Eleitoral abriu inquérito contra um certo Pedro Zonta, dono da maior rede de supermercados do Paraná, o Grupo Condor, que mandou carta aos funcionários pressionando para que votem em Jair Bolsonaro e que  “a esquerda” vai promover “a desestruturação da empresas brasileiras”.

Os jornais publicam o assunto mas, para que você compreenda o que de fato significa o que estes picaretas estão fazendo, o Tijolaçofoi buscar os valores que eles tomaram no BNDES, nos governos Lula e Dilma, para expandir os seus negócios e se exibirem como campeões da livre iniciativa.

O Grupo Condor fez nada menos que 38 operações de crédito subsidiado, num total de R$ 48.876.118,00, em valores não corrigidos, em financiamentos com juros entre 2,5 e 7,5% ao ano.

Ao menos cinco vezes mais baixos do que encontrariam no mercado.

Pelos dados públicos do BNDES não é possível saber se usou todo o valor, nas, a estes juros, difícil que não tenha aproveitado.

Dê uma olhada ao final do post, estão listados um por um os empréstimos.

Este é o caráter da parte dos empresários brasileiros que está chantageando seus empregados.

Sugaram nas tetas do Estado e, agora, arrotam a sua competência subsidiada para chantagear trabalhadores.

Num post próximo, vou mostrar os negócios da Havan, que está uniformizando e colocando em ordem unida seus trabalhadores para apoiar Bolsonaro.