Boris Casoy deveria ter ficado quieto, mas enveredou pelo caminho de defender o indefensável ao responder às críticas a sua sabujice na entrevista da RedeTV com Flávio Bolsonaro.
Em comentário no telejornal que apresenta, Boris negou a chapa branquisse do bate papo com o filho enrolado de Jair no caso Coaf.
“Embora a GloboNews tenha dito que nesta entrevista não foram feitas todas as perguntas, a RedeTV! fez um trabalho profissional e isento”, mentiu.
“Fiz todas as perguntas que o momento requeria, algumas até de forma incisiva.”
E concluiu, meia bomba: “Bom jornalismo é o que faz as perguntas isentas e imparciais, e não o jornalismo inquisitivo que almeja obter as respostas que gostaria de ouvir do entrevistado”.
Noves fora tudo, o sujeito que leu essa nota é o que praticamente arrasou as chances de FHC se eleger prefeito de São Paulo em 1985 com uma questão dura.
No último debate na TV entre os candidatos, em novembro daquele ano, Boris fez a Fernando Henrique a seguinte indagação: “O senhor acredita em Deus?”
FHC devolveu que o interlocutor havia prometido não tocar nesse assunto, se enrolou todo, deu a maior bandeira de que era ateu — e perdeu o pleito para Jânio Quadros.
Isso é uma vergonha, Boris.