
O possível envolvimento do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) no assassinato de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, como revelou Kennedy Alencar nesta quarta, 20, caiu como uma bomba no Congresso.
O deputado Alexandre Padilha (PT-SP) viu a informação como ‘batom na cueca’ da família Bolsonaro.
“Naquela madrugada das arábias (enlouquecido, Bolsonaro contestou em live uma reportagem da Globo), o presidente deu o caminho das pedras: querem pegar um filho meu”.
Padilha lembra que o ato falho serve de caminho para que a polícia faça uma investigação séria sobre o caso.
“Bolsonaro deu as digitais. E não por acaso o seu filho saiu das redes sociais e desapareceu”.
Segundo o deputado, o fato novo respinga não apenas em Carlos mas em Bolsonaro e filhos.
“Toda a família tem envolvimento com milicianos”, diz. “Cada vez mais eles afundam na lama e no sangue que escorreu de Marielle e Anderson”.
O momento, agora, segundo o deputado, é de calma.
“É preciso deixar a polícia civil do RJ trabalhar”, diz Padilha. “O sonho de Bolsonaro era o Moro e sua PF assumirem o caso. Cada vez está mais claro que a família Bolsonaro teme a investigação”.