O que é necessário para Dilma e Lula irem ao Oscar com Petra Costa, diretora de “Democracia em Vertigem”

Atualizado em 14 de janeiro de 2020 às 10:02
Dilma recebe a faixa de Lula sob o olhar de Temer em cena presente no “Democracia em Vertigem”

Desde que “Democracia em Vertigem” foi indicado ao Oscar a pergunta não sai das redes sociais: Dilma vai ao Dolby Theatre, em Los Angeles?

E Lula? (sim, ele pode sair do Brasil, como falou ao DCM).

Se o bolsonarismo oficial e extra-oficial (a mídia e o PSDB) estão em surto desde já, é de se imaginar como ficarão se os petistas pisarem o tapete vermelho com a diretora Petra Costa.

Um amigo californiano do DCM mandou algumas informações sobre a festa mais difícil de ser furada no mundo.

É quase impossível conseguir um ingresso para o Oscar, a menos que você esteja disposto a implorar ou se envolver em negociações espúrias.

O teatro, que recebe o evento desde 2002, tem capacidade para 3 400 pessoas em quatro andares.

Os nomeados recebem, cada um, duas entradas e podem solicitar um par adicional.

Isso dá cerca de 800 cadeiras ocupadas.

Há ainda os lugares reservados para a rede ABC, os patrocinadores, a equipe de produção, a equipe jurídica, a mídia especializada e vários dignitários, como o prefeito.

Os estúdios de cinema também recebem uma cota proporcional ao número de indicações. Os apresentadores também podem levar mais dois felizardos.

A reserva dos assentos segue a lógica da indústria de celebridades.

Estrelas reconhecíveis dominam as primeiras filas no nível da orquestra, com indicados das principais categorias perto do corredor ou da frente.

O resto – design de produção, figurinos, efeitos sonoros – tem de caminhar até o palco.

Vai ser divertido ouvir a tradução simultânea na Globo.