O jornalista e Youtuber Bruno Sartori, é pioneiro na criação de ‘deepfakes’ no Brasil.
A técnica é baseada na criação de um vídeo, com uso da inteligência artificial, que reproduz a aparência, as expressões e a voz de uma pessoa. É basicamente uma montagem ultra-refinada.
Eis que Bruno resolveu juntar Bolsonaro com Tiririca e fazer uma paródia do presidente – com o mesmo cantando uma música sobre a cloroquina.
Com a fama, o youtuber passou a ser perseguido virtualmente. À Veja, Bruno relatou a gravidade das ameaças: Um rapaz me mandou um áudio de três minutos no WhatsApp, com ameaças (veja abaixo uma das mensagens recebidas). Pouco depois, meu assessor e eu recebemos mensagens com todos os meus dados, dados de minha mãe, endereço, dizendo “vamos te pegar, vamos te levar para o pau de arara, para aprender a respeitar o presidente”. Clonaram um de meus cartões, todos os dias recebo notificações de compras bloqueadas. Acredito que divulgaram meus dados em um fórum. Não sofri nenhum ataque físico, mas as próprias mensagens dizem “agora estamos em quarentena, mas espero quando ela acabar”.
Confira abaixo o vídeo que levou o jornalista a ser perseguido: