O milagre de Rebeca Andrade, que levou a Tóquio o “Baile de Favela” e fez um país sorrir em meio ao caos

Atualizado em 25 de julho de 2021 às 11:33
Rebeca Andrade

Nem tudo é baixo astral, sujeira, mau cheiro e doença no Brasil de Bolsonaro. Rebeca Andrade, menina negra de 22 anos, encantou na classificatória da ginástica artística na Olimpíada de Tóquio.

Conquistou vaga em três finais e pode ser a primeira brasileira medalhista olímpica na modalidade.

Sofreu duas cirurgias nos joelhos e passou na segunda posição, com 57,399 pontos, atrás apenas da americana Simone Biles por 0,332. Ainda foi a terceira colocada no salto e a quarta no solo.

Kiko Nogueira
Diretor do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.