Estadão descobre que Bolsonaro é vagabundo

Atualizado em 29 de dezembro de 2021 às 13:34
Veja o Bolsonaro
Jair Bolsonaro. Foto: Agência Brasil

O jornal O Estado de S. Paulo, o mesmo do editorial “Uma escolha muito difícil” no segundo turno de 2018, aparentemente descobriu, nesta quarta-feira (29), que o presidente Jair Bolsonaro (PL) não gosta de trabalhar.

O que mostra isso é a nota de opinião do jornal publicada nesta quarta, com o título “O Brasil não é como Bolsonaro”.

“A ausência de um governo digno do nome em momentos tão críticos teve o efeito positivo de lançar luz sobre a solidariedade entre os cidadãos”, começa o Estadão.

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De acordo com o editorial do jornal, “o governo do presidente Jair Bolsonaro se ausentou do enfrentamento de quase todos os problemas que afligiram os brasileiros ao longo deste ano particularmente difícil. Não raras vezes, o próprio presidente foi a fonte das atribulações”.

“Há duas razões para esse comportamento: a baixa estatura moral e intelectual de Bolsonaro para exercer a Presidência e sua notória inapetência para o trabalho. O resultado de três décadas de irrelevante vida pública revela que Bolsonaro nunca gostou do batente. A ascensão à Presidência não parece tê-lo feito mudar de ideia”, diz o Estadão, mostrando que aparentemente descobriu que o mandatário brasileiro é vagabundo.

Continua o editorial:

“Em 2021, os brasileiros deram mostras inequívocas de que os laços de fraternidade que os unem estão mais fortes do que nunca. É como se os cidadãos percebessem que, diante de um governo tão ruim, tivessem de contar apenas uns com os outros. Evidentemente, por mais valorosa que seja, a solidariedade não dá conta de tudo. O apagão governamental produziu desastres. Mas foi graças ao altruísmo de muitos cidadãos que alguns problemas puderam ser ao menos mitigados”.

Continue lendo o editorial do Estadão

Youssef financiou Alvaro Dias, principal aliado de Moro

Aliado de Sergio Moro, Alvaro Dias teve campanha financiada por Alberto Youssef, pivô da Lava Jato. Duas empresas do operador financeiro pagaram, em 1998, cerca de R$ 21 mil, equivalente a R$ 88 mil em valores atualizados. Na época, o senador era do PSDB.

Os dados estão registrados na prestação de contas de Dias, que foi entregue à Justiça Eleitoral no Paraná na ocasião. As doações são em relação a horas de voo em jatinhos que Youssef entregou ao parlamentar.

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