
De acordo com reportagem publicada pelo UOL, um grupo de mais de 40 pessoas fez um ato em frente a Catedral da Sé, no centro da cidade de São Paulo, contra a vacinação no dia de ontem (7). O hino nacional tocou nas caixas de som junto ao característico som de alerta de mensagem recebida do WhatsApp. Os manifestantes levantaram cartazes contra as vacinas da covid-19 e o passaporte sanitário.
Durante a manifestação, algumas pessoas que passavam pelo local e entenderam o tema do ato, gritavam “Fora Bolsonaro!” e recebiam como resposta a frase “Vai se vacinar, comunista”.
Grupos de direita estão se mobilizando para pressionar o Ministério da Saúde contra a vacinação. Desde que a Anvisa autorizou o imunizante contra a Covid para crianças de 5 a 11 anos os protestos são mais frequentes. Inicialmente o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu a exigência de receita médica para a vacinação infantil, mas recuou por cobranças de agilidade da parte de especialistas, secretários de Saúde e governadores.
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Concentração de grupos bolsonaristas e antivacinas nas redes sociais
As redes sociais concentram grande parte dos grupos bolsonaristas e antivacinas, já que eles não confiam na chamada “mídia tradicional”. Boa parte dos manifestantes usavam o celular para compartilhar nas redes o ato negacionista.
A convocação do evento no Twitter e no Telegram veio com a mensagem “Mães leoas de SP, precisamos de você”. Desde o primeiro dia útil de 2022 grupos antivacina têm repassado esses recados. Mesmo que algumas comunidades virtuais contabilizem mais de 70 mil participantes, a adesão presencial foi modesta.
Vacina é comparada ao nazismo
Em entrevista ao UOL, uma mulher que estava presente na manifestação disse ter assistido á uma série de documentários sobre a Alemanha nazista na juventude, por influência de um professor.
“A narrativa do passaporte da vacina foi a mesma usada por Adolf Hitler”, afirmou, reproduzindo uma comparação frequente de grupos antivacinas desde o começo da pandemia.
“Você é jovem, então procure saber sobre nazismo”, acrescentou a mulher.
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