Justiça do Rio mantém prisão de acusados envolvidos no assasinato de Moïse

Atualizado em 3 de fevereiro de 2022 às 20:44
Foto de homem agredindo Moise ao lado de um freezer com o nome "Quiosque Tropicália"
Justiça mantem prisão de envolvidos. Foto: Reprodução

A justiça do Rio manteve, nesta quinta-feira (3), a prisão dos três agressores envolvidos no assassinato do jovem congolês Moïse Kabagambe no quiosque tropicália, localizado na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

O assassinato do jovem aconteceu no dia 24 de janeiro, mas as imagens das câmeras de segurança só foram divulgadas nesta semana. Os envolvidos no caso, Brendon Alexander Luz da Silva, o Totta; Fábio Pirineus da Silva, o Belo; e Alessandro Cristiano de Oliveira Fonseca, conhecido como Dezenove, tiveram as prisões temporárias decretadas e mantidas em audiência nesta tarde. Os criminosos estão em um presídio no bairro do Benfica, na Zona Norte do Rio.

A polícia afirmou que os assassinos irão responder por homicídio duplamente qualificado, quando a vítima não tem direito à defesa e meio cruel. O processo ocorre em sigilo.

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Envolvidos na morte de Moïse não trabalhavam no quiosque

Em declaração, a polícia afirmou que os acusados não são funcionários do quiosque Tropicália, apesar de trabalharem na praia.

Os envolvidos negaram que queriam assassinar o jovem congolês. Eles justificaram o ocorrido afirmando que Moïse estava alterado e tentou agredir um dos funcionários do local. Aleson Cristiano, o Dezenove, chegou a dizer que agrediu o jovem para “extravasar a raiva”.

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