Bolsonaro fala em “participação” militar no impeachment de Dilma

Atualizado em 19 de abril de 2022 às 21:35
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Presidente Jair Bolsonaro / Reprodução

Jair Bolsonaro (PL) falou nesta terça-feira (19) que Eduardo Villas Bôas teve participação no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Em 2016, quando ocorreu o golpe contra a petista, o general da reserva era o comandante do Exército. A afirmação ocorreu em solenidade alusiva ao Dia do Exército.

O chefe do executivo federal fez um discurso sobre a participação das Forças Armadas em “todos os momentos difíceis” pelos quais o Brasil atravessou. Ele relembrou do golpe de estado em 1964, que fez o país viver uma ditadura militar ao longo de mais de duas décadas.

“Quando se fala de Exército brasileiro, vem à nossa mente que em todos os momentos difíceis que a nossa nação atravessou, as Forças Armadas, o nosso Exército sempre esteve presente. Assim foi em 22, em 35, em 64 e em 86 com a transição onde participação ativa do então ministro do Exército, Leônidas Pires Gonçalves, a transição foi feita com os militares, e não contra os militares”, relatou.

Na sequência, falou sobre o golpe contra Dilma. “E também agora em 2016, em mais outro difícil momento da nossa nação, a participação do então comandante do Exército, Villas Bôas, marcou a nossa história”, acrescentou.

Bolsonaro diz que as Forças Armadas não mandam recado

“As Forças Armadas não dão recado, elas estão presentes, elas sabem como proceder, sabem o que é melhor para seu povo, o que é melhor para o seu país. Elas tem participação ativa na lei e na ordem, da nossa soberania e do regime no qual o povo quer viver. E nós sabemos que esse regime, acima de tudo, está a nossa liberdade”, concluiu.

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