Aliados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) procuraram generais da ativa para saber se há algum movimento para um eventual golpe institucional – dependendo do resultado eleitoral – com o apoio das Forças Armadas. A informação é da jornalista Andreia Sadi, do G1.
Segundo a reportagem, os assessores do petista escutaram da cúpula militar que não vão apoiar “loucuras” de Jair Bolsonaro. No entanto, admitiram que há militares que “autorizam” o atual presidente da República a misturar sua imagem com das Forças Armadas.
Só que os generais da ativa relataram aos interlocutores de Lula que os militares que patrocinam as ameaças de Bolsonaro não possuem “força” para dar suporte para um golpe institucional.
A maior preocupação em relação ao assunto é a questão das urnas eletrônicas. Isto porque há membros das Forças Armadas que estão reforçando o discurso de levantar dúvidas sobre o sistema eleitoral brasileiro. Um dos exemplos é o ofício do Ministério da Defesa, na última quinta-feira (5), solicitando ao TSE que divulgasse as questões feitas pelo o Exército
O tribunal já publicou em seu site cerca de 700 páginas respondendo as perguntas pautadas por Bolsonaro. Porém, o discurso golpista segue sendo realizado pelos bolsonaristas.