Defesa de Milton Ribeiro tem pedido negado; ex-ministro vai ser enviado a Brasília

Atualizado em 22 de junho de 2022 às 17:10
Ministro da Educação, Milton Ribeiro
Milton Ribeiro
Foto: Reprodução/Poder 360

O pedido da defesa para que o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro siga preso em São Paulo foi negado pela Justiça Federal, ordenando a transferência dele para a sede da Polícia Federal em Brasília.

A prisão de Ribeiro aconteceu nesta quarta-feira (22) por suspeitas de envolvimento em corrupção e tráfico de influência no período em que ele era responsável pelo MEC. Os pastores lobistas Arilton Moura e Gilmar Santos também tiveram suas prisões decretadas por suspeitas de crimes na liberação de recursos do MEC para prefeituras, além de Luciano Musse e Helder Bartolomeu, ex-gerente de projetos da Secretaria Executiva da pasta e  ex-assessor da Secretaria de Planejamento Urbano da prefeitura de Goiânia, respectivamente.

O advogado Daniel Bialski, responsável pela defesa do ex-ministro, solicitou para que a audiência de custódia ocorresse por videoconferência da capital paulista. No entanto, a Justiça Federal não acatou o pedido.

O advogado também afirmou ao jornal O Globo que pedirá um habeas corpus. “A prisão preventiva sempre deve ser excepcional. Os fatos ocorreram faz tempo, o que exclui a necessária contemporaneidade; o ex-ministro não representa qualquer perigo à ordem pública, a aplicação da lei e ou instrução criminal e a acusação não são de crimes violentos, hediondo ou de cuja imputação poderia se presumir periculosidade. Além disso, medidas difusas da prisão, cautelares, seriam suficientes e não a prisão que é a última alternativa e que deveria ser utilizada apenas em casos extremos”, explicou.

Clique aqui para se inscrever no curso do DCM em parceria com o Instituto Cultiva

Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link