
Mesmo com o pedido do PT para federalizar as investigações envolvendo o assassinato do dirigente do petista Marcelo Arruda, o procurador-geral da República, Augusto Aras, não irá realizar. Segundo ele, são necessárias duas condições pontuais que ainda faltam para que isso possa ocorrer na investigação: não há negligência do investigador atual nem uma questão de direitos humanos envolvida no caso.
Apesar de se apresentar como contra federalização da investigação, Aras demonstrou preocupação com o caso que aconteceu no último sábado. Como é contado pelo Metrópoles, ele teria dito para aliados que é necessário que os partidos políticos se conscientizem da importância de campanhas de prevenção à violência nas eleições.
Outros assassinatos de grande relevância pública e política, com alta repercussão no país, como o da vereadora Marielle Franco e da missionária Dorothy Stang, também motivaram pedidos de federalização. Ambos foram negados.